domingo, 9 de março de 2025

Quando eu morrer

Maria Maura Melo

Maria Maura Melo 

À Vandete

Quando partir deste mundo de incertezas,

Onde sofre meus dias de tormento,

Vou dispensando pompas e grandezas,

Que possam me servir de ornamento.


Não precisa chorar, não adianta.

A ninguém faz falta a minha companhia,

Há muito tempo eu já vivia só,

Basta uma prece ao findar-se o dia.


Também sete rosas brancas, outras coradas

Como emblema de minhas filhas amadas,

Espalhadas por dentro do caixão.


E junto a estas, um amor-perfeito,

Será o filho que trago no peito,

Mais uma lágrima que sai do coração.


por sua mamãe.

Águas Belas | 27 de Setembro de 1985.

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