Sítio Gameleira

Sobre aquela Sesmaria cuja posse foi dada em 10 de março de 1725, aos seus concessionários, um dos quais era o Padre João Pereira Campos, dissemos no capítulo V, que naquele tempo já eram organizados vários sítios entre outros era o de Gameleira, e que  também foi incluída nas terras  desmembradas do território de Garanhuns, quando na fase de Capitania do Ararobá, para o completamento do território do Município de Cimbres, também no ano de 1726 desmembrado de Garanhuns. Com a devolução de uma parte das terras desmembradas quando, no ano de 1836 a povoação de Pesqueira passou a sede  do Município de Cimbres, as terras da referida sesmaria passaram depois a ser parte integrante do Município de Buíque, instalado no ano de 1854, igualmente desmembrado de Garanhuns.

Daí por diante foi no Sítio Gameleira se formando a povoação do mesmo nome, que posteriormente veio a ser sede de um dos distritos daquele Município até 1º de Julho de 1909, quando passou do seu próprio Município, criado naquela data, com a denominação de Moxotó, como assim também ficou se chamando a povoação da Gameleira então elevada à categoria de Vila. Acontece porém que na fazenda Espírito Santo havia se formado a povoação do mesmo nome, sede de um dos distritos do Município do Tacaratu, do qual foi desmembrado e incorporado ao Município de Moxotó. Tempos depois, ou porque fosse melhor localizada, ou ainda por se apresentar mais desenvolvida, a povoação do Espírito Santo, já com a denominação de Inajá, passou a ser a sede do Município do Moxotó, com a categoria de cidade. (Fonte: História de Garanhuns | Alfredo Leite Cavalcanti (foto) | Volume II | Garanhuns, Fevereiro de 1973 | Foi mantida a grafia da época).