Parque Nacional do Vale do Catimbau, Buíque - PE Foto:TripAdvisor |
O fazendeiro Félix Paes de Azevedo, dono da Fazenda Lagoa, mandou erigir, em 1753, uma capela a São Félix Cantalice, santo de sua devoção, doando para seu patrimônio "100 braças quadradas de terras". A partir da existência da capela, formou-se um lugarejo conhecido pelo nome de Campos de Buíque. Elevado à condição de vila em 1854, Buíque ascendeu à condição de cidade em 1904, pela lei estadual nº 669. O topônimo tem várias versões. A primeira parece forçada, afirmando tratar-se de um som produzido num osso humano usado como trombeta pelos índios, assemelhando-se foneticamente ao nome da cidade: "buíque, buíque, buíque...". Luiz Caldas Tibiriçá, em seu Dicionário de Topônimos Brasileiros de Origem Tupi (1997), sustenta que viria do tupi, significando "rio das cobras" (mboi:cobra + yg: água, rio). Galvão apresenta uma ligeira variação (seria "lugar das cobras", mboy: cobra e que: aqui, neste lugar). Uma terceira é aventada por outros estudiosos, como Mário Melo e José de Almeida Maciel e é traduzida por "sal da terra" ou "terra de sal" (yby: sal + ubu: terra corrompidos em bu-yiqui). A favor deste argumento está o fato de que nas terras do município havia jazidas de salitre, mineral empregado na fabricação de pólvora, explorado na região desde fins do século 17. Fonte: Livro Pernambucânia do escritor Homero Fonseca.
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