Elisa Coelho

Filha do Coronel Joaquim Alves Barreto Coelho e de Belissa Bezerra de Vasconcelos, seu pai era proprietário da famosa fonte de água mineral Serra Branca, e respeitável homem público. Seus irmãos eram o poeta e escritor Coelho Filho, Everardo, um dos eleitos da musa, Arlindo Coelho, o grande flautista e Dulcina Coelho, grande pintora da sua época. Estudou com seus pais e mestres do seu tempo, dedicando sua vida ao trabalho intelectual e era portadora de largos conhecimentos humanísticos. Poetisa, fazia versos como se dedilha as contas de um rosário de amor.

A famosa Educadora da cidade foi aluna de Dona Liliosa. Elisa Coelho era intelectual, poetisa, pianista e pintora, de família ilustre e tradicional, queridíssima por seus alunos mantinha um círculo de amizades muito vasto, amava Garanhuns, viveu e morreu em sua casa que era localizada na Av. Santo Antônio, um pouco antes do prédio onde funcionava Casa José Araújo.

Há seis de março de 1917, funda a Escola Frei Caneca, inspiração do Instituto Arqueológico de Pernambuco, que solicitou ao Cônego Benigno Lyra, que fosse dado o nome de um dos heróis da revolução de 1817. Elisa Coelho dirigiu esta escola com 57 alunos, foi figura de destaque no meio intelectual, sua vida foi um padrão de dignidade.

Faleceu aos 84 anos de idade, no dia 19 de janeiro de 1963, seus restos mortais descansam no cemitério São Miguel, em Garanhuns- PE.

Elisa prestou um grande serviço à educação de Garanhuns, formando mais de 2000 alunos durante 38 anos de ensino. Não foi à toa que seu nome foi dado a uma escola em Garanhuns.