sábado, 19 de julho de 2025

Risos e prantos

Osman Holanda

Osman Holanda

Com prantos implorastes o meu amor,

Com risos disse que não te queria,

Sigo a vida em completa nostalgia,

Muito sofro, quão tamanha a minha dor.


Sofro porque sei que já não mais queres

A performance de um porco chauvinista,

A indolência de um sadomasoquista,

Que ousado usava ousadas mulheres.


Hoje sou a antítese do que fui outrora,

Ontem gargalhadas, prantos agora,

Amanhã, quiçá, mereça perdão.


E de tua boca um riso debochado,

Sublime gesto de que fui perdoado

Por muito ferir o teu coração.

Garanhuns | Ano 2012.

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