Com prantos implorastes o meu amor,
Com risos disse que não te queria,
Sigo a vida em completa nostalgia,
Muito sofro, quão tamanha a minha dor.
Sofro porque sei que já não mais queres
A performance de um porco chauvinista,
A indolência de um sadomasoquista,
Que ousado usava ousadas mulheres.
Hoje sou a antítese do que fui outrora,
Ontem gargalhadas, prantos agora,
Amanhã, quiçá, mereça perdão.
E de tua boca um riso debochado,
Sublime gesto de que fui perdoado
Por muito ferir o teu coração.
Garanhuns | Ano 2012.
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