GARANHUNS, t'espraias tão linda
sobre montes vales.
Tuas colinas são verdes,
os campos floridos...
Malgrado o frio,
ó Musa dos nobres vates,
contudo aconchegas terna
todos como filhos queridos.
Coração de inefável amor,
Excitando a fraternidade.
natureza conjugada, primor,
Vestal nativa, latina,
suave fragrância feminina.
És mitológica naturalidade,
romântica, muito especial,
pelúcia de rosa, joia fina.
Se nas alturas desfilas
em deslumbramento, ´
perfil da mais ditosa noiva
de grinalda e véu,
foram os deuses que,
em supremo arrebatamento,
te elegeram refulgente estrela do céu.
GARANHUNS, fascinação
do desabrochar.
Pelas tuas colinas
alternadas com rima,
ecoa cheia de vigor
sonora canção ao mar.
Lira perfeita, maravilhosa,
fruto da inspiração divina.
Tua é a vocação para brilhar
matizada pelo mercúrio.
Paraíso lilás, açafrão,
azul, furta-cor.
Fonte de água cristalina,
magia de gerar antúrios;
aroma que desperta a paixão,
inspirando beija-flor.
Que permaneças
pelos séculos altaneira,
doce realeza, gigante,
gentil e boa.
Que te mantenhas agora
e sempre hospitaleira,
querida e adorada
herança de Simôa.
Garanhuns | Ano 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário