Jesus de Oliveira Campelo | Garanhuns
A tarde é quente, o sol empalidece.
Sozinho, contemplo a paisagem linda!
Aquela luz vermelha que desaparece,
É o sol que se despede da labuta finda.
E eu comparo a noite ao meu futuro.
Negra, esquisita, porém, mui calma.
E, através da escuridão imensa,
Encontro um lenitivo para minh'alma
Quantas vitórias contarei mais tarde...
Serão debalde os sacrifícios meus?
Lutarei sempre, não serei covarde,
Pois, se algum dia sentir no peito a glória,
Saberei agradecer ao meu bom Deus,
E, ver escrito em ouro, uma página de minha história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário