terça-feira, 15 de julho de 2025

Meus 82 anos de mundo novo

Michel Zaidan Filho, Márcio Quirino e João Marques dos Santos
Michel Zaidan Filho, Márcio Quirino e João Marques dos Santos

João Marques* | Garanhuns

Hoje, abraço o mundo. Parabenizo-o, por esses anos todos. Tem-me alegrado, por crescer comigo, e chegar esse dia venturoso, de comemorar tantas realizações e conquistas. À medida do passar dos anos, a transformação de tudo veio se acentuando, com melhoras significativas para a vida. A paz celebrada, após a segunda guerra mundial. Os esforços para irmandade entre as nações, as campanhas de ajuda humanitária. A ecologia e os tratados de preservação da natureza, as descobertas científicas em benefício da humanidade. Foi colocado o homem no espaço, e se estendeu muito o conhecimento da existência dos bilhões de sóis e de planetas. Ah, se lembro? pisei na lua, com o primeiro passo do homem no satélite, com o mesmo sapato do astronauta, sob a admiração de milhões de pessoas cá, na terra. Edifiquei, homem, novas cidades. Promovi, homem, grandes avanços na medicina. As comunicações, os meios de transporte, aí, a maior aproximação do universo, do ser humano. Nasci há 82 anos - o mesmo homem que vem imprimindo grandes adiantamentos no mundo. O mesmo homem, que foi menino. E tive uma infância maravilhosa, de descobertas e de caminhozinhos, que os guardo hoje como infinitos. Uma vida de grande aprendizado, de alegrias e tristezas. Tenho, agora, o hoje, o ontem e o amanhã, contínuos, ligados apenas por uns instantes, e com a grande esperança no tempo. Assim, minha alegria é imensa. O mundo, nesse aniversário, tem os meus 82 anos. E nivelo a minha felicidade a tudo e a todos.

*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor.  Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.

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