segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Movimento Espírita


Raimundo Athanásio de Moraes* | Garanhuns, 15/04/1978

Espalha-se, impressionadamente, por todos os quadrantes deste planeta, onde vivemos, a Doutrina  Espírita Cristã, cujas bases estão edificadamente alicerçadas  nos santificantes ensinamentos do Divino Mestre Jesus Cristo.

Ninguém conseguira, por maior que seja o esforço a que venha submeter-se, modificar a  marcha do tempo, que  continuará marcando épocas e firmando civilizações, através dos  séculos. A humanidade,  igualmente, vai marcando passos palmilhando tranquila, a infinita estrada do destino, em  busca de melhoramento a perfeição espiritual. No mundo da espiritualidade, segundo nos informam os Mensageiros Celestes, traçam-se os planos orientadores do  progresso humano. Vivemos em um campo mundial de completa transição, onde todas as coisas se alteram e se modificam continuamente por força de uma Lei inalterável, superior, divina e terna. Os fenômenos consubstanciam e os fatos observados no  decorrer do diuturno atestam, evidenciando a  sua indubitável realidade. A desarmonia reinante entre os povos, aliada aos males que afligem a humanidade, ai estão patenteando a necessidade que temos de, antes da nossa partida para a vida da espiritualidade, procuramos reajustar os compromissos assumidos para integral execução em tempo e  prazo, determinados pela  da Predestinação. São acordes, todos os  Espíritos iluminados que comparecem às reuniões e se comunicam através de mediunidade, em afirmar que o Espírito, ao ser determinada a sua reencarnação, escolhe a modalidade da  tarefa a desempenhar,  contato que se destine a pagar os débitos contraídos em existências anteriores. E existe em  verdade plena razão de  ser, pois se não fosse isso, não se observaria as grandes disparidades existentes entre criaturas humanas, em decorrência da própria luta para sustentar a sobrevivência, daí a seguinte advertência do Divino Mestre Jesus Cristo, assim claramente e a todos atribuída: "Daqui não saireis sem que tenhais pago o último Ceitil".

Cristo sempre falava ao povo do seu tempo, através de parábolas e comparações, exatamente por que poucos o entendiam. Ceitil, era uma moeda divisionária, à semelhança do nosso antigo dinheiro, que nele nem mais se fala, sendo por isso completamente desconhecido pelas novas gerações. E o Divino Mestre Jesus Cristo, assim fazia, prendendo as suas palavras aos ensinamentos espirituais. Quando dessa maneira alertava ao povo daquele tempo, referia-se certamente, às  más obras que se constituem em sérias obrigações. E  em referência ao nosso comportamento, para com os nosso semelhantes, Jesus não se esqueceu de alertar a todos, desse modo bastante claro assim se pronunciando: "Cada um segundo as suas obras".

*Médico, jornalista, poeta e político.

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