Apesar do NOME.
nada nunca figurou real
para meu amigo Jeová;
nem sua pessoa mesmo, creio.
Ele costuma falar assim:
"Tudo é expressionismo abstrato.
As coisas, a morte e a própria vida,
acontecem num tapete voador,
de modo dramatizado".
Tento contestar,
mas ele não me deixa falar;
e continua persuasivo:
"As imagens são puramente simbólicas;
o homem se engolfa em fantasias
de casamentos e divórcios... A vida-arremata
cheio de filosofismo -
é muito fácil de debater
pelo simples fato de não ser".
Jeová me perturba muito, bastante;
pois, às vezes, fico obscuro e ardiloso,
quase como ele é: sofista.
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