domingo, 6 de julho de 2025

Minhas Noites


Natanael de Vasconcelos | Garanhuns, 24/08/1971

Noite! É noite e o silencio se faz.

Noite! É noite e a saudade vem.

Noite! Na noite a solidão também

Maltrata. Os corações não nos dão paz.


Mas, mesmo assim minhas noites têm 

Amor e felicidade e uma me traz

Um pouco, um pouquinho só de paz

Nos sonhos, nos lindos sonhos que me vêm.


Falar das minhas noites não faz bem.

São frias, são escuras, são demais.

Ninguém fala de noites assim. Ninguém.


Só eu, só eu por que amei também.

Só eu, por que amei demais,

Na vida amei sem pensar a quem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agonia final de um cão

Manoel Neto Teixeira* Desde os primórdios dos tempos que o homem usufrui dos préstimos dos irracionais, para garantir a própria sobrevivênci...