Arthur Brasiliense Maia | Garanhuns
Meu ideal, o meu supremo anelo
o sonho de minha alma alcandorado,
que me torna feliz e desgraçado,
que faz o meu enlevo e o meu flagelo;
É um não sei que de puro e de singelo,
um desejar febril, alucinado,
de ver alguém, alguém por mim sonhado,
mas um alguém imensamente belo.
Alguém, anjo talvez... visão formosa
alva, louca, franzina e vaporosa
como as ondinas leves e dolentes.
Esse alguém que minha alma assim deseja
oh... na terra não vive, porque adeja
abroquelado em laços transparentes!
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