João Marques | Garanhuns
Secam no fogo
as cores
e das cinzas ressuscita
a flor com pétalas
e com o pouso das borboletas
e com meu olhar
de poeta,
que não acaba
e flui de mim, infinito
enquanto morro
em cada extinção aparente...
depois, renasço mais rosado
e transcendente
em cada sopro do vento
e nas manhãs refloram as cores
que voltam
no trajo colorido
dos campos e da fonte
eu, do lado do sol
do invento do azul
tenho a alma de pássaro
e percorro um a um
os montes de pedra e cinzas
que enverdecem a tempo
e acolhem os caminhos.
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