Luzinette Laporte de Carvalho* | Garanhuns, 15/11/2002
São expressões básicas, para se viver bem na sociedade
O pai, a mãe, o professor que deseja das nações da chamada "educação doméstica", isto é, o fundamental em educação, não precisa de códigos, livros etc.
Bastam expressões acima.
A criança que aprende a pedir licença, a agradecer, a pedir desculpas, e a dizer "por favor" com toda certeza será um adolescente que continuará na mesma linha.
E não venham dizer-me que é "frescura". "Frescura" é exigir dos pais tênis e roupas de grife que estejam além da capacidade aquisitiva deles. "Frescura" é esquivar-se a lavar os pratos, varrer a casa, espanar os móveis, ajudar na cozinha. Ajudar os pais. Isso é "frescura'.
Se querem macaquear o primeiro mundo, então sigam os exemplos de trabalho, estudo, participação que têm os jovens do primeiro mundo.
Com certeza vão objetar-me que "lá", eles se drogam, ferem, matam. São violentos. Os marginais, como aqui. Os que não receberam - ou recebem e não valorizaram, valorizam o esforço dos pais - o carinho e amor expressos nas refeições preparadas com ternura (fruto do suor do trabalho), nos estudos (que lhes custam renúncias silenciosas), no vestir, no calçar que sinalizam cuidados e afeto.
Seria muito com começar muito, muito cedo, o exercício dos sentimentos nobres. O respeito por si e pelos outros. (Se não me respeito, não sei respeitar ninguém).
Educação é atividade positiva de sentir-se bem no ambiente em que se vive. De ser feliz. A felicidade existe.
Tem um nome.
É um monossílabo: Deus. E para quem quer aprofundar: amor. "Deus é Amor".
*Professora, escritora e cronista.
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