domingo, 27 de julho de 2025

Uma canção para Garanhuns

Maurilo Campos Matos

Maurilo Campos Matos

Resplende na terra, num vale virente,

E o grito da seiva que explode na serra,

Atrai o Quilombo e o Cariri.

Do audaz sertanista dos passos ressoam

E alcançam o vale dos bravos Unhanhuns:

Os sangues se mesclam e os campos povoam

Então tu nasceste assim, Garanhuns.


Garanhuns,

Canta alegre a canção que tu és;

Que da paz sejas sempre o cenário,

E teus filhos, do amor os Lauréis.

Canta forte a canção da nascente,

Que fecunda teus vales, teus montes;

Esta mesma canção que da gente

Jorra como as águas das fontes.


Do herói bandeirante tu foste pousada,

Refúgio de negros nos teus alcantis.

Dançaste o toré e fizeste toada,

Promessas, macumbas e ouricuris.

Ó bela Simôa, teus filhos conclama

E lembra teus feitos desde o alvorecer.

A quem bem alto teu nome proclama,

Exulta no hino do teu florescer.

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