Genivaldo Almeida Pessoa
Abastar-me do que sou
Mais carente,
Do canto do passarinho
Que com a árvore cortada
Foi banida do seu ninho...
Não me impede porem,
De cantar, agora sozinho...
E da ave que voou pro mar além,
Ainda soa seu tom de carinho...
Mesmo que me doa
Saudade que vem...
Satisfazer-me com a mesa farta,
No almoço festivo em comemoração...
Tristeza que furta a data
De festa que me dói coração...
Todos estes presentes...,
O nada não me farta...
Pai e mãe, já não estão...
Relembra-me; do circo armado,
Imponente...
Com sua "panada" colorida...
O palhaço bem animado,
Muita gente...
Eu no vazio da vida...
Garanhuns, Setembro de 2011.
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