domingo, 6 de julho de 2025

Desengano


Natanael de Vasconcelos | Garanhuns, 31/07/1976

É mais uma rosa que tomba amortecida

Sem colorido, murcha e sem dor 

É mais um ano que se vai da vida

Sem ternura, sem carinho, sem amor.


E com o passar continuo do tempo

Já não sinto forças para o que pelejo

E a cada falha, cada contratempo

É mais um sonho que desfeito vejo.


Mas, porque parar se assim eu sou...

Se nasci p'ra luta e lutando vou

Sempre em busca d'aquilo que almejo?


Pois, não há desânimo! Vou realizar,

Enquanto me for dada força p'ra lutar,

Tudo que pretendo, tudo que desejo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Primeira Poesia

Natanael de Vasconcelos | Brejão, 1968 Quanta saudade hoje sinto Da minha infância querida, De quando os clarins da vida Tocavam o meu despe...