As verdadeiras derrotas e as verdadeiras vitórias são exercidas sobre si mesmo, na história humana. A derrota, que sempre se origina fora, é consequente apenas quando é reconhecida ou aceita. A vitória, essa é mais intrínseca, e é atingida, quando reconhecida ou conscientizada em si mesmo. De outras formas, esses eventos são exteriores... e não atingem o espírito, de maneira sólida. O derrotado não está perdido por todo tempo. O ser humano é movido pela vida da alma, principalmente. Pode, com esforço, conquistar novos patamares. De forma intima e sempre espiritual. A vitória, essa nunca causa agressões. É íntegra! A vitória traz a felicidade e o bem estar na existência. A vida, para ser bem vivida, precisa de uma dimensão otimista. Assim, a derrota, que é sempre aparente, nunca se efetiva. Derrota e vitória são dois extremos, estão no controle do ser pensante, porém não é o pensamento só que deve operar. O pensamento, com a alma, que é o aspecto espiritual em tudo, é forte e sábio, e pode mover montanhas.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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