Maviael Medeiros | Garanhuns
Descortina-se a aurora de uma vida;
os hinos de ninar pairam nos Céus;
a natureza canta embevecida,
expondo os seus policromados véus.
Nas odisseias em que o tempo avança,
as provocações da vida se acentuam;
e o pequenino ser, não mais criança,
cresce, produz e as obras continuam.
As vaidades marcadas pelos anos
gravam em cada ruga uma vivência;
seus sonhos não são mais que desenganos...
Vem-lhe o inverno da velhice e a dormências;
e a máscara de horror dos mais insanos,
faz afugentar-lhe a vida e a consciência.
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