Paulo Camelo e Fernando Moraes em uma homenagem ao mascote nas eleições de 2020 |
Hoje, Garanhuns é uma cidade cosmopolita, sem domínio familiar e sem líder Burguês. O último Líder Burguês foi o empresário do comércio e da indústria, o Vavá Moraes, pai do nosso conterrâneo e amigo Fernando Moraes.
O penúltimo Líder Burguês, foi o Ex-Prefeito, latifundiário, produtor e exportador de café, o Coronel Figueira. Porém tinha a patente de Coronel, mas não era militar. Já o antepenúltimo Líder Burguês foi o latifundiário e ex-deputado estadual Elpídio Branco.
Voltando ao passado consideramos que a última família que dominou a política local foram os Brancos, sendo seu último expoente o ex-deputado federal José Tinoco.
O último Líder Burguês de Garanhuns, o Vavá Moraes, apesar de não exercer mandato eletivo, influenciava tanto na política local, como também na do Agreste Meridional, apoiando os seus correligionários nas eleições municipais.
Ambos jamais serão considerados líderes burgueses, uma vez que eles não são proprietários das forças produtivas de nossa cidade. Portanto, sempre existirá em Garanhuns um enorme vazio para a burguesia o que não é ruim.
Tomara que o filho de Vavá Moraes, o Fernando Vavá Moraes, não trilhe pelo poder burguês, apesar de ser empresário, mas que se alie, em nossa cidade, as forças democráticas e progressistas. Apesar da distância, Garanhuns tem dois representantes no Poder Central, os quais são o presidente Lula e o líder do governo no Senado, o senador Randolphe Rodrigues.
Fernando, natural de Garanhuns, representa uma nova esperança democrática a política local, a reintegração dos nativos (Garanhuns perdeu sua população nativa e foi repovoada por pessoas oriundas de outras cidades, cuja maioria ainda não vestirem a nossa camisa, apesar de amarem nosso clima), a consolidação do apoio ao governo Lula e deve se filiar a REDE ou ao PSOL.
*Paulo Camelo é engenheiro e militante político de esquerda.
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