À Claudinéia
João Marques* | Garanhuns, 2009
Os poemas no chão
dispersos pelos papéis
caíram do ímpeto
e foram rosa
por um momento
admiti sua colheita
em mãos de uma vestal
que era a amiga
e a rosa flamejou
o fogo sagrado
que se consumia
e liberava o gesto.
Fonte: Livro Messes do Azul
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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