João Marques | GaranhunsO que existe, ainda, do corpo físico do Mons. Adelmar é guardado solenemente. Perpetua o ato a homenagem muito merecida. E reforça a memória do homem de Deus, fortalecendo o mito, despertando o exemplo deixado às gerações futuras pela vida dedicada ao ensinamento do homem. A dignidade de um mortal não se extingue com o desaparecimento do corpo, ficam o reconhecimento da terra e as bem aventuranças do céu. Acresce ao corpo a alma, que é do mundo, e, iluminado o espírito, que é da vida infinitiva. Mons. Adelmar foi um grande homem. É, hoje, na terra e no céu, uma iluminada criatura de Deus. Salve, Colégio Diocesano de Garanhuns!
Monsenhor Adelmar da Mota Valença
A cerimônia de translado dos restos mortais do Monsenhor Adelmar da Mota Valença da Catedral de Garanhuns para a Capela do Colégio Diocesano foi realizada nesta segunda-feira (08).
O evento teve início com uma celebração na Catedral de Santo Antônio, presidida pelo Bispo Dom Paulo Jackson e em seguido foi realizado o translado ao som da Banda do Diocesano. O Evento contou com a participação de professores, alunos, ex-alunos e familiares. Monsenhor Adelmar foi diretor do colégio por 44 anos.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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