João Marques | Garanhuns
Derramando o suor do rosto, o trabalho se impõe naturalmente. Necessário, esteve sempre presente na vida do homem, e continuará, com os giros da Terra. Historicamente, se torna menos cansativo no mundo tecnológico e moderno. Mas há de ocupar, ao menos, a mente humana, pelos tempos de sobrevivência. O trabalho é sagrado. Nesse plano físico, é o grande recurso de aprendizagem e de produção. Complexo, acompanha as existências nos seus diversos seguimentos. E se compara a uma árvore, que cultivada, dá sombra e frutos. É uma bênção! Atrelado ao homem, conduz a comportamento condigno e favorável à evolução do ser, material e espiritualmente. As mãos abertas representam o trabalho, que é disponibilizado em favor da vida. E essas mesmas mãos distendem os braços, para abraçar o irmão, o amigo, a caminho, e no cumprimento da missão de viver. Salve, o trabalho!
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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