Estou pensando que, enquanto houver guerra na Terra, o planeta não atinge o grau de mundo civilizado. O ser humano continuará perdido em seus ínvios caminhos, sem conhecer os benefícios da paz, sem vivenciar a dignidade do amor, e longe de conhecer-se. A noite é mais trevosa, o brilho do sol sombrio, e a morte tida como a razão derradeira da existência. E, certamente, as pedras não florescerão, ainda.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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