Autor: Alfredo Correia da Rocha
Editora: Editorial Pernambuco Ltda
Tipo: Usado
Conservação: Bom Estado
Páginas: 132
Medidas: 16x23
R$ 20,00 + frete
Para não esquecer Alfredo Rocha
*Sebastião Jacobina | Garanhuns, 07/01/1995
Falar sobre o intelectual, o escritor Alfredo Rocha, que me foi atribuído pelo Grêmio, entendo ser fácil, levando-se em conta a clareza de sua atuação no encanto das coisas da Arte, durante o período que o querido garanhuense esteve entre nós, no seio desta Casa de Cultura.
Nasceu Alfredo Correia da Rocha no dia 8 de agosto de 1912 no lugar conhecido por Muniz, vizinho do povoado de Santa Quitéria de Freixeiras, então pertencente ao Município de Garanhuns. Filho de humildes agricultores de velha família de boa cepa garanhuense e honrada vivência desde o século passado, de suas raízes genealógicas brotaram descendentes que enriqueceram nossos bons costumes, de homens ligados umbilicalmente às atividades agrárias/comerciais.
Logo cedo emigrou para São Paulo, onde radicou-se na cidade de Santos, consequência de ter para ali seguido na qualidade de militar, na Revolução Constitucionalista de 1932. Cessadas as hostilidades da sedição, passou a trabalhar nas Docas do porto de Santos, exercendo ainda misteres vários, inclusive o de contabilista.
Passou logo depois, a trabalhar no jornal "Tribuna de Santos" na época o maior jornal do interior brasileiro, inicialmente, como "copidesk" e em continuação, colaborou nas lides jornalísticas, escrevendo em apurado estilo e poder de síntese. O jornalismo, segundo assegurou Alceu Amoroso Lima, grande escritor e crítico nacional, é nesta seara Alfredo Rocha trouxe à luz o seu pendor para as Letras. Era um autodidata. Não o autodidata definido por Olívio Montenegro, como aquele "que entende um pouco de tudo e tudo do nada" sua obra nega solarmente este conceito do notável crítico paraibano.
Foi naquela cidade paulista aflorando a veia artística de Alfredo Rocha, pari passu com a sua busca diuturna de conhecimentos intelectuais que o aprimorasse na formação básica necessária para a expressão poética. Peregrinou na...

Nenhum comentário:
Postar um comentário