Nunca pensei que essa doença cruel e maldita pudesse interromper sua voluntária e, portanto, prazerosa assistência aos que dela precisavam. E ela, a todos e a todas, atendia com muito amor, com muito carinho, com muita devoção e, sobretudo, com muito espírito cristão.
Alguma coisa diz ao meu coração: Deus ainda não lhe deixará partir. Sua disposição, sua coragem, sua valentia, sua... As orações ao Senhor, de tantos e tantas que a querem, que a amam, farão com que ela sobreviva a mais essa, de tantas, e Deus, na sua infinita misericórdia e bondade, a deixará ainda conosco - seu esposo, seus três filhos, seus seis netos, parentes todos, indizíveis amigos e amigas para continuar a dizer com Gabriel Garcia Márquez “A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.”
E ela tem muito, ainda, a contar.
Givaldo Calado de Freitas

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