João Marques | Garanhuns
Nascemos, e aprendemos a existir. E é sabedoria saber. Contudo, há sempre a espera. Passa-se a vida esperando o que nunca chega. E colocamos no futuro a espera, no futuro promissor. Ante tal ilusão, a espera acaba trazendo certo descontentamento. A vida, pela existência, deve ser completa. Existir pode ser tudo, para quem compreende. E não se pode ser inteiramente feliz, com a espera constante. Devemos apagar a espera, com o passado, e deixarmos livre o futuro, para viver plenamente.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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