sexta-feira, 18 de julho de 2025

Poesia

Firmo de Santana

Poesia é no meu pensar de toda hora

A alma de tudo, - vivendo como eu,

É um tôsco altar e o romper da aurora.

É o Cáucaso, é o Abutre, é Prometeu.


É Madalena linda no apogeu

Do fascínio. A fome que implora.

A mão abjeta que o crime escondeu.

A fera que estrangula, a mãe que chora.


É Jesus no cimo atro do calvário,

Manso, na aflição divina, olhando

Com tristura o pecado, o meu fadário...


É o espaço circundado de Céus.

É um raio e um curso d´água formidando.

É a RAZÃO SUMA  do AMOR de DEUS.

Garanhuns, 30 de Maio de 1981.

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