quarta-feira, 16 de julho de 2025

Milagre

Genivaldo Almeida Pessoa

Genivaldo Almeida Pessoa | Garanhuns | 2008

A varinha de condão 

Da minha Fada Madrinha;

Escorregou de sua mão...


Deixou que minha sorte sozinha,

Enfrentasse névoa, frio e cerração,

Em meu caminho percorrido...


Meu gênio de garrafa,

Ao invés de obedecer como servo,

Alegando muita estafa,

E muita afobação,

Envelheceu...

Tornou-se "broco"  e lerdo

Por muito desejo cumprido.


Suplicando por salvação..., 

Sem que ninguém tivesse me ouvido,

Em lugar só e anônimo

Gritar por Santo de devoção

Achar o que havia perdido.


"Valei-me"! Santo Antonio...

Encontrei em fim; e vivo,

Amor que havia morrido!

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