Aldemar Alves de Almeida
Ôi pai, quanta saudade
da tua fala, teu olhar
do teu jeito de andar
da nossa boa amizade.
Muita falta hoje eu sinto
da tua voz respeitada
da tua mão tão pesada
quando pegava no cinto.
Tua mão que dominava
um cavalo ou um novilho
era a mesma que puxava
as rédeas desse teu filho.
Tua mão que consertava
Aqueles meus desmantelos
era a mesma que passava
alisando meus cabelos.
Hoje eu tenho precisão
daqueles carinhos teus
e também da tua mão
corrigindo os erres meus.
Garanhuns | Ano 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário